PELD ILOC lança documentário sobre bancos de rodolitos

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1 de fevereiro de 2024

Produzidos em parceria com o projeto Darwin 200, os três episódios da série já estão disponíveis 

Você sabe o que é um rodolito? Se a resposta for negativa, se tranquilize, eu também aprendi agora!

O PELD Ilhas Oceânicas disponibilizou recentemente um conteúdo incrível sobre o passado, o presente e futuro dessas formações de rochas no mar, o documentário “Rhodoliths: The Rolling Stones”. Eu até associei ao grupo de rock, The Rolling Stones, mas sabia que não se tratava de música!

“Rodolitos: as pedras rolantes” (em português), fala sobre a riqueza dos bancos de corais da costa brasileira e foi gravado durante a passagem da caravela do projeto Darwin 200 por Fernando de Noronha. O doc está dividido em três partes e pode ser acessado nas redes sociais do ILOC. E aí vai um spoiler: os rodolitos são uma espécie de alga, que formam cadeias no oceano especializadas em captura de carbono. Infelizmente, sua existência é muito ameaçada. 

A obra é resultado da parceria entre o PELD ILOC, que realiza pesquisas na região de Fernando de Noronha, e o projeto Darwin 200. Este projeto está refazendo os passos do naturalista Charles Darwin, 200 anos depois de sua famosa expedição ao redor do mundo, em uma viagem que vai durar 24 meses. Nesse caminho, além da verificação dos estudos do cientista, o intuito também é formar líderes locais com foco na conservação e, claro, comunicar tudo isso. 

O Darwin tem o objetivo de produzir documentários em todos os pontos de parada. Com o apoio do ILOC, que já realiza pesquisas na área há mais de 10 anos, foi possível abordar quais são os locais mais sensíveis e as questões socioambientais de Fernando de Noronha. “Ter esse produto que a gente sempre sonhou é incrível, foi uma parceria fantástica”, relata Marina Sissini, pesquisadora PELD e mentora local para o projeto Darwin. 

Marina considera que a integração com a expedição representou um passo a mais para o programa. Para além da troca com outros cientistas e da apresentação das pesquisas de longa duração, vários cidadãos locais, que já estavam envolvidos de certa forma na conservação da ilha, foram selecionados como “cientistas cidadãos” para acompanharem as tarefas. “Então a gente amplificou essa oportunidade para enganar a comunidade local a pensar em comunicar ciência, a vivenciar a pesquisa científica. Até hoje temos laços, e as pessoas querem participar, querem ajudar”, explica. 

A experiência também foi enriquecedora na própria forma de produzir comunicação, que deu novas perspectivas para os pesquisadores do PELD ILOC. “A gente precisa empregar tanto tempo como investimento, para ganhar visibilidade”, opina Marina. Com treinamentos e equipamentos de filmagem, foi possível produzir um lindo trabalho com imagens de tirar o fôlego. Você pode conferir todos os episódios por aqui.

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